Estratégias de marketing digital para farmácias.
“Se não está na internet, não existe!”
No mundo atual, uma presença digital é essencial. E as farmácias comunitárias não fogem à regra. O marketing digital oferece não só uma oportunidade de destaque, mas também outro nível de proximidade com os clientes.
Aqui estão 5 ideias e estratégias básicas para começar a desenvolver ou fortalecer a presença digital.
1. Criar um website profissional e funcional
Um website bem projetado serve como a base da presença online. Deve ser responsivo e de navegação intuitiva e rápida.
É fundamental conter informações sobre serviços, horários, localização e, não menos importante, incluir detalhes de contato.
Estes elementos são o mínimo necessário e constituem o que podemos designar como site institucional. Um site de ecommerce, ou seja, ter uma loja online a vender produtos e serviços no website é já algo completamente diferente. É matéria para outra liga. Primeiro é necessário fazer o básico, bem!
É também desejável que o site reflita a identidade da farmácia, que esteja harmonizado com a sua imagem institucional, desde o layout geral, à paleta de cores, fontes e outros elementos.
2. SEO (Otimização para motores de busca)
Não são necessárias ferramentas avançadas nem conhecimentos técnicos diferenciados. Trata-se apenas de conseguir estar onde vai quem procura alguma coisa. E aí a Google continua a liderar.
O Google My Business é uma ferramenta Google bastante fácil de utilizar e que permite criar e gerir uma presença online no Google. Nela são partilhadas informações sobre o negócio, como morada e direções, contactos e fotos. Também permite interagir com clientes que podem deixar críticas, sugestões ou comentários.
Dica adicional: monitorize os comentários de clientes e deixe respostas profissionais e prestáveis.
A configuração desta ferramenta é também um primeiro passo de uma estratégia de SEO capaz de gerar mais tráfego para o website ou para melhorar a posição nos resultados de busca quando potenciais clientes procurarem por serviços farmacêuticos na área.
3. Marketing de conteúdo
Criar conteúdo relevante e educativo, como artigos sobre saúde, dicas de bem-estar e informações sobre medicamentos é uma ótima forma para levar a cabo a responsabilidade de educar para a saúde.
Para além disso, quando bem executado e de forma consistente, permite estabelecer a farmácia como uma autoridade nos temas em causa.
Pode também ser uma excelente forma de interagir com o público, incentivando ao esclarecimento de dúvidas. Porque não um aconselhamento farmacêutico digital?
4. Redes Sociais
E se falamos de marketing de conteúdo é inevitável falar de redes sociais. E aqui voltamos ao tema da omnicanalidade. Um palavrão, é certo, mas que apenas se refere à necessidade de oferecer ao cliente uma experiência integrada, por entre os diferentes canais de comunicação e pontos de contacto com a Farmácia.
Trata-se tão só de estar, onde o cliente está. Hoje em dia surge como mais natural deixar uma mensagem ou um comentário numa rede social, do que fazer uma chamada telefónica. Temos de nos adaptar. E conseguir enviar um WhatsApp com a mesma facilidade que atendemos o telefone.
Faz todo o sentido utilizar plataformas como Facebook, Instagram , Tiktok ou X (Twitter) para interagir com a comunidade, compartilhar promoções e novidades, e responder a dúvidas dos clientes.
Dica adicional: não é fácil estar em todo o lado! E apesar das ferramentas disponíveis, gerir de forma eficiente, profissional e consistente uma mão cheia de diferentes plataformas, consome tempo e recursos. Algo que muitas farmácias não têm.
Analisar o perfil de clientes e decidir para quem comunicar pode ajudar. Cada rede social tem uma tipologia de utilizadores característica. É começar por estar nas mais relevantes para o público-alvo.
5. E-mail Marketing
Já por várias vezes lhe vaticinaram a morte, mas o email continua aí e está para ficar!
A verdade é que se trata de uma ferramenta com um rácio custo/efetividade extremamente positivo. O retorno pode ser elevado, face a um custo extremamente baixo ou mesmo nulo.
E nesta altura a generalidade das farmácias tem todas as condições para ter uma base de dados de emails de clientes bastante rica. Um recurso que é demasiado valioso para ser desperdiçado.
As possibilidades são infinitas – desde newsletters regulares com informação sobre saúde, a conteúdos personalizados (promoções e campanhas com base no perfil de compra de cada cliente). Lembretes de toma de medicamentos ou até vídeos demonstrativos da utilização de dispositivos médicos podem até ser encarados como uma extensão de serviço!
